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Hidroterapia

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A hidroterapia refere-se ao banho de imersão ou de aspersão. É considerada uma alternativa para o conforto da mulher em trabalho de parto, já que oferece alívio sem interferir na progressão do parto e sem trazer prejuízos ao recém-nascido. É apontada como uma medida não farmacológica, na qual a parturiente imerge em água morna (imersão) ou no próprio chuveiro

para relaxamento e alívio do desconforto.

           

 

 Recomendações:

 

1) Encaminhar a mulher para a água na fase ativa do trabalho de parto, ou seja, quando as contrações forem frequentes e eficazes, já que o efeito produzido pela água pode inibir as contrações uterinas, se a mulher estiver na fase latente.

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2) No chuveiro, onde não há imersão, este momento pode ser antecipado, pois o efeito é menor e este contato com a água acalma e possibilita uma evolução mais rápida do trabalho de parto. Vale ressaltar que esta avaliação do momento ideal deve ser individualizada, de acordo com as necessidades de cada parturiente e estando atenta aos resultados.

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3) Dentro da água, a mulher deve sentir-se livre para assumir várias posições, principalmente no momento das contrações e também utilizar a bola Suiça, que associada à água aumenta sua eficácia.

Exercícios com a bola suiça

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Permite a mudança de posição, diminuindo a sensação dolorosa da contração uterina, estimula movimentos espontâneos e não habituais,  permite que a mulher se movimente para  frente e para trás (cadeira de balanço) e ajuda na rotação e na descida fetal. As mulheres se sentem mais seguras e relaxadas, com consequente benefício na evolução do  trabalho de parto.

Existe também o “cavalinho”, o que também permite que a mulher se movimente para frente e para trás, o que também ajuda na rotação e descida fetal.

 

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Recomendações:

           

1) A bola deve ser inflada firmemente para que o contato com as tuberosidades isquiáticas seja completo;

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2) Ser limpa com água e sabão, e realizar desinfecção com álcool a70%, após cada uso;

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3) Ser proporcional ao tamanho da mulher;

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4) A mulher deve se sentar com os membros inferiores abertos e os pés totalmente apoiados no chão para lhe dar mais conforto e segurança;

5) Os dois exercícios indicados no momento do trabalho de parto são:

movimento circular da bacia, como se rebolasse em cima da bola e movimentos para frente e para trás, mobilizando somente a bacia;

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6) A bola também pode ser utilizada embaixo do chuveiro, realizando os mesmos movimentos;

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7) Pode ser usada embaixo do chuveiro, associada à massagem lombar ou cervical, aliviando a sensação dolorosa. Auxilia na rotação interna e na progressão do feto no canal do parto;

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8) É importante associar os exercícios à respiração e massagens, especialmente no momento das contrações.

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9) Os exercícios diminuem a sensação dolorosa, aumentam a dinâmica uterina, auxiliam na rotação e descida fetal, aumentam a cérvico-dilatação e o aporte de oxigênio para o feto.

Massagem

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Realizar massagens com as mãos ou aparelho próprio, em áreas dolorosas do corpo, como a região cervical e lombar, ombros, ou mesmo em regiões de preferência da mulher. O objetivo é diminuir a tensão, o medo e a sensação dolorosa; oferecer conforto, demonstrar interesse e atenção, estimulando uma parceria com a parturiente e ajudá-la a vincular-se a si e à sua experiência atual.

 

             

 Recomendações:

 

1) Massagear a região sacral e lombar durante os intervalos da contração, de acordo com a aceitação e preferência da parturiente;

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2) Usar a palma das mãos, começando do centro, fazendo movimentos lentos em direção às laterais, ou para baixo em direção às coxas, orientando-a a respirar profundamente;

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3) Massagear, com a ponta dos dedos, outras regiões não dolorosas, que sejam relaxantes para a parturiente, como pés, região cervical e pelve;

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4) Nesses movimentos, pode-se usar um massageador e estimular a participação do pai nas massagens para aumentar o vínculo entre os dois.

Deambulação e mudança de posição

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Mudar de posição frequentemente (a cada 30 minutos), sentando-se, caminhando, ajoelhando-se, ficando de pé, deitando-se, ficando de quatro, ajuda a aliviar a dor. As mudanças de posição também podem auxiliar a acelerar o trabalho de parto em razão de acrescentar os benefícios da gravidade e as mudanças no formato da pelve. Se o trabalho de parto estiver evoluindo com lentidão, a deambulação pode acelerá-lo novamente.

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A deambulação consiste em caminhar livremente durante o trabalho de parto, em área determinada, sempre que possível com o acompanhante de sua escolha. Tem como objetivo ativar o trabalho de parto e auxiliar a descida e rotação do feto.

Estimulação de respiração consciente

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- Deve-se orientar a parturiente a inspirar pelo nariz e expirar pela boca durante as contrações uterinas, de maneira atenta e pausada.

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- O profissional pode acompanhá-la, respirando da mesma forma simultaneamente.

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- Evitar falar durante a respiração.

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- Olhar nos olhos da mulher, lembrá-la de respirar sempre que ela estiver saindo do seu centro e perdendo a confiança na sua capacidade de vivenciar o trabalho de parto.

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- Os objetivos são: diminuir a tensão, o medo e a sensação dolorosa; favorecer o vínculo com a mulher e ajudá-la a vincular-se a si e à sua experiência atual. Ajudar a mulher a centralizar, voltando-se para seu interior.

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