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Conheça sua paciente - seu atendimento fica mais integral e é uma forma de adquirir vínculo e confiança com a paciente

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 Características individuais e condições sociodemográficas

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- Nome, idade, onde mora, ocupação, escolaridade

- situação conjulgal, usuária de droga (lícita ou ilícita)

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História reprodutiva anterior

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- se já possui filhos, quantos filhos, cesariana ou parto normal

- se já passou por um processo abortivo, se foi provocado (atenção ao abordar esse assunto, se o acompanhante estiver do lado a mulher pode ocultar tal informação)

- se já teve pré eclampsia ou eclampsia, diabetes gestacional, síndromes hemorrágicas ou qualquer outra patologia

- se alguma criança nasceu prematura, restrição de crescimento ou má formada

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Intercorrência clínica crônica

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- Cardiopatias, pneumopatias,  nefropatias; endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus); hipertensãp arterial; 
- Portadoras de doenças infecciosas (hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis e outras DST) - ou se já teve 

 

Gravidez atual

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- como foi a experiência durante a gestação

- se teve queixas durante a gestação

- se fez todas as consultas do pré natal 

- como foi o parto e como foi a experiência

- como se sente depois que a criança nasceu. Importante observar a interação da mulher com o bebê e sua labilidade emocional, lembre-se   80% das mulheres podem ter o Baby Blues

- se tem alguma queixa

- como está o padrão de sono

- se já está tudo preparada em casa para a chegada do bebê

- se alguém vai ajuda-la em casa com os cuidados do bebê

- como o pai está reagindo com o nascimento. Se o acompanhante estiver presente, integre-o na conversa. O pré natal masculino é essencial para o trinômio mãe-pai-bebê, auxiliando na integração paterna frente essa nova fase.

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Orientações

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 - Amamentação (importância, pega correta, sanar dúvidas e auxiliar, se necessário). É importante que a puépera não tenha alta hospitalar com dúvidas ou dificuldade, para não correr o risco de abandono da amamentação

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 - Higiene e explicar a importância de acompanhamento da loquiação (aspecto, volume o odor)

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 - Limpeza da ferida cirúrgica (cesariana) - apenas com soro fisiológico 0,9%.

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 - Importância do uso de contraceptivos, métodos de barreira (camisinha), DST's. Não é o ideal intervalo interpartal menor que dois anos.

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 - Planejamento familiar: ativação de método contraceptivo, se for o caso: – informação geral sobre os métodos que podem ser utilizados no pós parto; explicação de como funciona o método da LAM (amenorréia da lactação); Explicar como funciona a laqueadura ou vasectomia (caso tenham interesse)

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 - Sexualidade: oriente quanto a importância do "resguardo", tanto no parto normal como na cesariana. No pós parto, o útero está em processo de cicatrização, enquanto na cesariana a mulher acaba de ser submetida a uma cirurgia, sendo assim, para ambos processos  não é indicativo a penetração. Porém, vale ressaltar para o casal que a sexualidade pode ser expressada de diversas formas, que não seja apenas penetração, e que é importante estimular essa interação para sempre manter vínculo afetivo entre o casal.

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- Orientar aos cuidados com o recém nascido: limpeza do coto umbilical, banho, troca de fraldas (se possível, apenas agua e sabão sem uso de lenço umedecido e talco), desestimular uso de chupetas.

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 - A enfermagem deve salientar para a puérpera que esse é um momento de recuperação do corpo e que o bebê vai demandar cuidados que podem ser exaustivos. O padrão de sono da mesma pode ser alterado, causando ainda mais exaustão. Sendo assim, é importante emponderar a mulher a submeter limites nas visitas em domicilio dos amigos e familiares.

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- Além disso, é fundamental ressaltar a importância da divisão de tarefas, junto aos acompanhantes, para não sobrecarregar a mulher.

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Fonte :

Brasil. Ministério da Saúde.  Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré natal de baixo risco. 32ªed. Brasília, 2012

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- Orientar a mãe a por o bebê com a barriga colada a dela; Orientar que o bebê tem que abocanhar toda a aréola, e não somente o bico; Não encorajar o uso de pomadas ou loções nos seios em caso de rachaduras, e sim orientar a passar o próprio leite no bico e deixá-lo secar sozinho; Orientar o revezamento das mamas, após todo o esvaziamento de uma, passar o bebê para a outra; Estimular a amamentação de livre demanda, porém, cuidando para que o bebê não ultrapasse duas horas sem mamar; Realizar movimentos circulares nos seios para a estimulação da saída do leite.

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- Para estimulação da criança, caso não esteja querendo sugar o leite, realizar movimentos circulares nas bochechas da mesma, ou toques em seus pés.

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